Nelson Barbosa
Não sou fiscal da alegria de ninguém, menos ainda me ocupo de saber onde cada um deve buscar, encontrar ou colocar a sua alegria. Cada um trate de si, por certo!
Mas às vezes me ocorre pensar como deve ser a cabeça de um estrangeiro que, ciente do nosso golpe de
Estado amplamente denunciado no exterior, depara com essas cenas de ruas abarrotadas de milhares de pessoas fantasiadas, pulando, dançando, bebendo... sob um sol escaldante.
Que imagem fazemos de nós mesmos para nós e para os estrangeiros?
Acho curioso pensar nisso. Seria interessante conhecer algum estudo estrangeiro sobre isso.
É curioso porque quando vimos as imagens da tal "primavera árabe" (eu sei, não era tudo aquilo que vimos), o que havia eram pessoas combativas, ocupando lugares de poder. O mesmo ficamos sabendo, por vias nada oficiais, que na verdade a tragédia da Síria nada mais é que uma resistência do seu povo a uma tomada violenta do poder sob financiamento dos Estados Unidos etc.
Que imagem fazemos de nós mesmos para nós e para os estrangeiros?
Acho curioso pensar nisso. Seria interessante conhecer algum estudo estrangeiro sobre isso.