"Os judeus não tem nada a temer conosco", disse Hitler em 1931

Fernando Horta

Em janeiro de 1931 o chefe do partido nazista, Adolf Hitler, deu uma entrevista ao repórter judeu Max Fraenkel, publicada no jornal The Jewish Criterion.

Fraenkel começou o relato falando do que via no homem a sua frente:

"As fotos de Adolf Hitler não fazem justiça ao incontestável líder dos Nacionais Socialistas. Ele parece muito mais jovem do que seus 41 anos. Sua figura atlética, seu porte militar, sua pele jovem e expressão afirmativa, que são suportadas pelo fino, bem cortado e agressivo bigode dão a impressão de um oficial alemão em roupas civis".

Na entrevista Hitler afirma que "O anti-semitismo não é parte do nosso programa (...) apenas que a Alemanha precisa se tornar uma terra para alemães livres e não escravos do capital judeu", diz ainda "Quando eu falo em 'capital judeu', 'política judaica' e 'dominação judaica' eu não falo necessariamente dos judeus."
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Quando perguntado especificamente sobre os planos para os judeus Hitler disse "Eu não planejo fazer nada contra os judeus" (...) "apenas restabelecer o orgulho e a auto-estima dos alemães".

Hitler afirma: "Eu sou um pacifista eu mesmo." e diz que é "o único líder alemão que não tem medo de falar" e por isto "eu tenho sido feito de bode expiatório pelos comunistas para criar atritos"

Hitler termina dizendo "os judeus não tem nada a temer conosco".

A Hebraica do RJ parece querer fazer entrevista semelhante com Jair Bolsonaro. Ouvirá coisas semelhantes e até verá uma figura conforme descrita por Max Fraenkel, com a diferença de que Fraenkel não deixou Hitler saber que era judeu, enquanto a Hebraica convida Bolsonaro para lhe ouvir. O primeiro, o repórter em 1931, fez com coragem seu papel, a segunda, a Hebraica RJ, mostra subserviência e ignorância.

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