Explicação de Karnal é pior que o crime de confraternizar com o fascismo

Renato Lins

Desculpa voltar ao tema Karnal. Mas é que o professor soltou uma nota no final da tarde de hoje que é uma aula de "isentismo". Parágrafos e mais parágrafos e nem uma mísera menção ao golpe. O
jantar com Moro justificado como desejo de conhecer figuras históricas - pelo visto, ele dividiria um vinho com Pinochet numa boa. E a soberba de nos considerar fanáticos bidimensionais ignorantes enquanto ele brilha iluminado pela "pluralidade", platitude usada pelos covardes e oportunistas para escapar às lutas decisivas em curso no país. 

Não é uma nota digna sequer de um intelectual de médio porte. São as palavras vazias de uma subcelebridade mergulhada numa operação de "redução de danos". Espero que em vão.

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