Governo golpista começa a torrar as reservas acumuladas por Lula e Dilma


Anuncia-se que o governo federal vai quebrar barreiras cautelares técnicas para autorizar os estados (o Rio é o primeiro e, claro, logo virão os outros) a contrair empréstimos no exterior e as oligarquias regionais – berçário da histórica corrupção nacional – entram em estado pre-orgástico. 

Trata-se, em última instância, de liquidar, no varejo, o patrimônio acumulado de US$ 370 bilhões de reservas nacionais, corda que nos segura de cair nos braços dos agiotas: elas
não cobrirão a mínima parte do montante das carências estaduais e das fantasias de ostentação dos senhores das províncias; reduzirão a pressão sobre os cofres federais por pouquíssimo tempo.

Dívidas contraídas pelos estados são dívidas contraídas pela nação. Dever é o caminho, dia o profeta vizinho Mauricio Macri, que iniciou novo ciclo de endividamento da Argentina.

Trata-se, tipicamente, de gerir um país à custa de expedientes no aguardo da volta do Rei Sebastião. Há, sem dúvida, um braço invisível segurando tal surto de insensatez e arrogância.

Em breve, sem pre-sal, sem SUS-SAMU-UPA, sem férias, sem 13º, sem estaleiros, sem universidades, sem filosofia, sem sociologia, sem crédito, no mato sem cachorro, entregaremos o que sobrou do ouro aos bandidos. 

O FMI virá nos socorrer:. Já vimos esse filme.

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