O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, foi demitido nesta sexta-feira (6), depois de criticar a repercussão dada ao massacre de presos no Amazonas e em Roraima. Ele disse que estava “havendo uma valorização muito grande da morte de condenados, muito maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou voltando do trabalho”.
À coluna do jornalista Ilimar Franco, publicada no site do jornal O Globo, Bruno Júlio disse que “tinha era que matar mais” e “tinha de ter uma chacina por semana”. “Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era de matar mais. Tinha de fazer uma chacina por semana”, afirmou à coluna.
“Bruno Júlio é investigado por agredir a sua mulher em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil mineira, em outras duas investigações, ele foi acusado de lesão corporal pela ex-mulher e de assédio sexual por uma funcionária. A denúncia de agressão foi feita pela companheira do secretário em abril do ano passado na 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Belo Horizonte. Segundo a polícia, a vítima relatou que Bruno Júlio a puxou pelo cabelo e deu tapas em seu rosto”.
“Em outro caso, registrado como lesão corporal, Bruno Júlio é suspeito de agredir com socos, tapas, chutes e puxões de cabelo a mulher com quem tinha uma união estável em março de 2014. À época, ela ainda relatou à polícia que foi ameaçada com uma faca porque o então companheiro não aceitava o fim do relacionamento. Na ocasião, por meio de nota, ele confirmou que teve um relacionamento com a mulher, com quem teve uma filha... Em novembro de 2015, o secretário foi acusado de assédio sexual por uma funcionária. Na denúncia, a mulher contou que era ameaçada de demissão caso não saísse com ele”.