Claudio Guedes
Triste fim...
Já foi o príncipe dos sociólogos, quando a profissão era valorizada.
Triste fim ... mas, de qualquer forma, coerente com a trajetória de um intelectual que optou pelo oportunismo político e transformou-se num hipócrita.
Não satisfeito com a hipocrisia, abraça agora, sem qualquer pudor, a vulgaridade.
Triste fim...
Já foi o príncipe dos sociólogos, quando a profissão era valorizada.
Foi presidente da República, graças ao sopro de renovação na política introduzido pelo mandato de Itamar Franco que substituiu o presidente Collor (uma invenção do oportunismo político da época + Rede Globo e sua incrível capacidade de manipulação).
Ultimamente, dos altos de Higienópolis, tentava assumir o papel de consciência da República, emulado pelo grande capital (a banca à frente) e pela mesma Rede Globo, até que a realidade de corrupção & sujeira bateu às portas do seu partido, o PSDB, apesar da blindagem eficiente que desfruta na mídia e no poder judiciário.
Hoje esta aí, nú de ideias & ideais, defendendo os novos (sic) atores na ruína da política no país, processo que dele teve contribuição marcante ao violar a Constituição e comprar apoio de congressistas para disputar à reeleição presidencial em 1998.
Vejam o que diz hoje, 8/05, à Folha de S. Paulo:
"Principal referência do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz ser "muito cedo" para falar em candidaturas ao Planalto em 2018, mas considera que hoje "o novo" no cenário político é representado por figuras como o prefeito paulistano, João Doria, e o apresentador de TV Luciano Huck."
É isso mesmo, você não se enganou, FHC, o fake vestal, o líder intelectual dos corruptos tucanos, considera que Luciano Huck, um boçal apresentador de programas televisivos medíocres, e João Doria Jr. um vivaldino lobista, falso empresário, são o "novo" na política tupiniquim.
Triste fim ... mas, de qualquer forma, coerente com a trajetória de um intelectual que optou pelo oportunismo político e transformou-se num hipócrita.
Não satisfeito com a hipocrisia, abraça agora, sem qualquer pudor, a vulgaridade.