Luis Felipe Miguel
O Partido Novo (sic), aquele que quer ser o porta-voz da extrema-direita mais ideológica, tem um processo de seleção de candidatos às eleições que inclui provinhas sobre os princípios do ultraliberalismo, vídeos motivacionais, entrevistas etc. Depois disso, quem obtém notas altas ganha uma candidatura.
É como se eles estivessem selecionando gerentes para uma de suas agências do Itaú. Vendem isso como sendo o suprassumo da mudernidade - tudo no Novo é muito muderno, vocês sabem - mas é simplesmente uma reedição do velho caciquismo. As bases não têm voz, seu único papel é o de correia de transmissão daquilo que deseja o grupo de "empreendedores" políticos que montou o partido. Como de costume, a nova mudernidade é só uma fachada para o atraso de sempre.