Tijolaço: O nome de monstros é pouco para a turma da Lava Jato

Polícia Federal em ação contra os untermensch petralhas 

Prender o ex-ministro Guido Mantega num hospital, durante a cirurgia de sua mulher, sob qualquer ponto de vista, só merece o nome de monstruosidade.

Não era uma pessoa foragida.

Não era uma pessoa que, intimada, tivesse se recusado a depor.

Para que exigir formação superior de policiais, promotores e juízes se estes agem como selvagens pré-históricos?

Moro, num rasgo de hipocrisia diz que “no período da [prisão] temporária”, Mantega terá a ” oportunidade para esclarecer as transações descritas pelo MPF. Apesar das fundadas suspeitas de que se trate de dinheiro de origem ilícita e de pagamentos subreptícios, se as transações tiverem causa lícita, terão condições no breve período de esclarecer e justificá­-las.”

A prisão é quase “um favor”.

E agrega, “bonzinho” que é: “A medida, por evidente, não tem por objetivo forçar confissões. Querendo, poderão os investigados permanecer em silêncio durante o período da prisão, sem qualquer prejuízo a sua defesa.”

Os delegados da PF que agem sob as ordens de Moro também não têm desculpas. Mantega tem endereço certo e sabido. Nada explica que tenham preferido invadir um hospital para cumprir o mandado.

Há um fábrica de monstruosidade em curso, que repugnaria qualquer tribunal onde houvesse um mínimo de humanidade.

Mas não os há.

Também eles têm medo dos monstros.

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